domingo, 12 de dezembro de 2010

A bordo de Veneza

Veneza nos pareceu mais romântica do que a Florença de Romeu e Julieta. Das gôndulas que deslizam nos estreitos canais se conhece uma cidade que parou no tempo. Da linha d'água para cima se "equilibram" igrejas, palacetes, sobrados de dinastias e até jardins. O controle das sedas e das especiarias vinda do Oriente já fez dela a nação mais rica da Europa. Na foto, a igreja Santa Maria della Salute, importante marco arquitetônico.


Se perder entre os becos faz parte do passeio. A cada largo, casais e famílias tentam se localizar nos mapas. Pegamos um vaporeto rumo à Piazza San Marco. Lá também está o Palazzo Ducale. Uma passeio pelo palácio dos doges (governantes) leva a diversos saguões e câmaras ricamente decorados e termina na Ponte dos Suspiros e nas prisões. Inesquecível.


As gôndolodas fazem parte do cenário de Veneza desde o séc. 11. Uma curiosidade náutica: é assimétrica, no formato de uma banana e não de um bote. Assim, o gondoleiro rema sempre de um lado e ela compensa para o outro descrevendo uma trajetória retilínea. Uma curiosidade artística: segundo nosso bom Giorgio, "gondoleiro só canta em película americana". Ah! Todas são pretas. Um decreto obrigou o uso da cor para impedir que as pessoas ostentassem sua riqueza nas pinturas.

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