sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Um pouco de Barcelona (Espanha)

Barcelona, a capital da Catalunya, é um dos pontos mais movimentados do Meditarrâneo. Uma cidade moderna em virtude da mobilização que faz para receber grandes eventos. Entre os principais, os Jogos Olímpicos de 1992. Mas, a chamada "cidade velha" não deixa a desejar. De forma alguma. Foi lá que redescobri a arte de "chocolatar" e muito mais.

No Bairro Gótico, uma surpresa na rua Princesa. Depois de passar por lojas com vitrines de dar água na boca, descobri o Museu do Chocolate e ganhei alguns quilos a mais.


O Bairro Gótico concentra diferentes pontos turísticos. Vale passar o dia por alí, entre as seculares vielas. A região foi escolhida pelos romanos, no reinado de Augusto (27 a.C. -14 d.C.) para fundar a nova colônia. Fomos rumo ao Museu Picasso e, no caminho, encontramos parte da história da Espanha. O Fórum Romano ficava na Plaça de Sant Jaume, onde hoje se encontra o Palau de la Generalitat (um construção medieval), o Parlamento da Catalunha e a Casa de la Ciutat (prefeitura). Tem também a Catedral Gótica (foto) e o Palácio Real, onde Colombo foi recebido pelos monarcas católicos na volta de sua viagem ao Novo Mundo, em 1492.


Vista geral do Museu Nacional d'Art de Catalunya. Eu e o Mateus sentamos alí e, de longe, tentamos identificar os pontos já conhecidos da cidade. Uma dica. Pedimos duas taças de Cava, o espumante fabricado na região. Valem os 3,80 euros pagos em cada uma, rs.


Fachada ondulada da Casa Milà, "La Pedrera", de Gaudí, no Quadrat d'Or. O nome Quadrado de Ouro deve-se a reunião dos melhores edifícios modernistas da cidade.


Saindo (sozinha) da Fundación Miró me deparo com a arte do Mateus. Uma engenharia de panfletos e guardanapos pregados em um poste com o seguinte recado: "Paola, o Bar fechou. Fui para o restaurante depois da estação de metro. Nos encontramos lá". Uma obra surreal que, como todas as outras, difícil de descobrir o que se passa na mente do artista. Ai, ai.

Mateus (Piró)

Agora, Miró

Montjuic - Acredita-se que aqui existiu uma colônia celtibera (celta - ibérico), antes que os romanos erguessem um templo a Júpiter nos Mons Jovis, provável origem da palavra Montjuic. Outra teoria sugere que um cemitério judeu existente na colina tenha originado o nome Monte dos Judeus. O castelo foi construído no séc. 18 para a família Bourbon. Adorei a porta elevadiça com as engrenagens e correntes ainda alí. Os jardins de hoje ocupam provavelmente um antigo foço. Nenhuma invasão aconteceu neste forte, mas vale viajar nesta cena, rs.

Considerada a mais diferente das Igrejas da Europa, o Temple Expiatori de la Sagrada Família é um dos símbolos de Barcelona. É a maior obra de Gaudí (1852-1926). Ele viveu recluso alí durante 14 anos. Quando morreu, somente uma torre na fachada da Natividade estava pronta, mas as outras foram terminadas seguindo o seu projeto. Depois da Guerra Civil, o trabalho foi retomado e continua até hoje, com contribuições públicas. É impressionante de perto e de longe. De qualquer ponto alto da cidade dá para ver as torres da igreja. A foto foi feita do teleférico do Montjuic.

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