Preparar uma viagem sem contratar agência de turismo para economizar, pode se provar uma tarefa árdua. Nos preparativos para embarcar rumo à Europa, tive dificuldades para saber as exigências migratórias de cada país e precisei travar uma batalha, que perdi -a guerra só começou- para ter os benefícios que meu cartão de crédito Visa Banco Real dizia me garantir.
As exigências não são uniformes para o ingresso nos países da União Europeia e no chamado Espaço Schengem -nome da área com regras migratórias que compreende Alemanha, Austria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Portugal e Suécia.
Além do passaporte com validade mínima de seis meses e apresentação de comprovantes de acomodações, cada país exige uma quantia variável de fundos para que a pessoa se mantenha por lá. Pode ser diário ou dentro de um mês. O que fiz foi entrar na página das embaixadas e mandar e-mail para todas, perguntando o que e quanto precisava para ser aceito nos respectivos países. Daí foi somar tudo.
Um dos principais documentos é o seguro de saúde da área Schengen, no valor mínimo de 30 mil euros. Quando pesquisava as vantagens de ter um cartão Visa Platinum do Banco Real, em outubro de 2009, me prometeram mundos e fundos. Se comprasse as passagens da futura viagem com o cartão, receberia a cobertura do seguro.
Ok, vamos fazer esse cartão. Li atentamente as instruções do site do Banco Real e até baixei o manual em formato pdf para ter comigo e consultar quando precisasse. Nesse manual, a mesma promessa de cobertura pelo tempo da viagem.
Compradas as passagens, entrei em contato com o Banco, depois com a Visa e, enfim, fiz meu cadastro no site interpartners -que administra esse serviço- para receber por e-mail o comprovante. Ai então: Surpresa! A cobertura é apenas de 60 dias e minha viagem, de 90 dias! Que pena o incauto consumidor já ter comprado as passagens, feito reservas em hotéis e roteiros com nosso cartão!
Tentei de todas as formas mostrar esse erro de informações ao Banco, que garantiu me ajudar e ampliar o prazo. O Banco real fez o último contato faltando dois dias para viajar. Com os nervos à flor da pele e as rusgas e desgastes familiares se insuflando nesse ambiente de incerteza, abri o e-mail para ver o tão desejado documento. Porém, voltaram a emitir o voucher com o mesmo prazo de 60 dias! Uma passagem certa de volta ao Brasil, depois de tanto esforço.
Foi uma correria até a CVC para comprar o seguro que permite todos os dias da minha estada. Com isso, menos dinheiro para aproveitar a nossa viagem e a sensação de ser desprezivelmente passado para trás.
Outra dica gente. O seguro na CVC do BH Shopping (BH) sairia cerca de R$ 800 mais caro do que em São Paulo ou pelo telefone da CVC disponível no site deles.
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