sábado, 6 de novembro de 2010

Castelo São Jorge


O início do passeio já é uma delícia. Na praça Martin Moriz pegamos o Elétrico para subir as ladeiras até o castelo que fica na parte mais alta da cidade. Vi os lisboetas nas janelas, alguns estendendo suas roupas nas janelas, estressando-se no louco trânsito. É a típica rotina da capital portuguesa, com 2 milhões de habitantes, uma população menor que a de Belo Horizonte.
Descemos em um largo que já é um mirante. Contemplamos as antigas edificações, o mar, a ponte. Lindo! Subimos a pé por mais algumas vielas do bairro Santa Cruz e nos deparamos com a muralha do castelo. Entrei num conto de fadas! Pelas próximas horas fiquei (Paola) anestesiada ao tentar viver em minha mente o que viveram os soberanos portugueses.
O Castelo São Jorge, ao lado do rio Tejo, tem origem vizigótica e foi fortalecido no século IX pelos mouros que ocuparam Portugal. Foi o rei Dom Afonso, 300 anos depois, que o reconquistou para os lusitanos. Subimos em suas torres e alcançamos as melhores vistas de Lisboa.
Nota: 8 (Mateus) 10 (Paola). Média: 9
Na visão dele: As muralhas de pedras amareladas e o complexo do castelo são muito belos, mas falta um pouco de direcionamento e informação para os turistas. A própria história do monumento tem várias versões "oficiais". Mas é muito legal. Ao entrar pelos pórticos, parece que você vai testemunhar uma invasão medieval. Lá fora, numa pracinha com cadeiras à beira de um mirante, copão de 500 ml de Sagres "mofada" por 4 euros. Com elas contentes extasiadas, dá para desfrutar a gelada como num conto de fadas...
Na visão dela: E o por do sol? Ah, o por do sol! Foi um dos mais lindos que já vi. Lembro de um com a minha irmã e meus pais em Diamantina. Até paramos o carro para observar o sol vermelho indo embora por trás das montanhas de Minas. Ok, Mateus. Estava deslumbrada mesmo. Mas 500 ml só não tem problema, né?!

Um comentário:

  1. Adorei. E tô acompanhando. Sorte aí, Paolita do meu coração, e Mateus. Beijos,
    Zulmira

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