1 roteiro a 2
domingo, 23 de janeiro de 2011
Problemas
sábado, 8 de janeiro de 2011
Bruxelas, chocolate e cerveja
Uma curiosidade de Bruxelas é o Manneken Pis: uma estátua de um menino fazendo xixi, considerada uma das principais atrações da cidade. Ok! diz a lenda que no século 12 o filho de um duque foi pego urinando em uma árvore, bem no meio de uma batalha, fato celebrado em bronze como símbolo da coragem militar. E tem mais. Em 1968 um governador da cidade providenciou uma série de trajes para vestir a estátua, dando início a uma tradição. Chefes de Estado em visita ao país costumam presentear o Manneken Pis com miniaturas de trajes típicos. O Musée de la Ville apresenta uma coleção de pelo menos 650 roupas. Exagero? Uma vantagem de se visitar a pequena estátua é que a rua onde ela está é repleta de chocolaterias. Huummm!
Palais Royal, Parlamento Europeu e o Parc du Cinquantenaire são imperdíveis, mas não pudemos explorá-los tanto quanto queríamos por conta da neve e do curto tempo. Tínhamos a missão de desvendar Waterloo, onde Napoleão e seu exército foram derrotados pelas tropas do duque de Weellington, em 1815. Na foto, Mateus subindo as escadarias do Butte du Lion, colina artificial feita para sustentar o monumento no exato local onde o príncipe da Prússia, futuro rei holandês, foi ferido durante a batalha.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Amsterdã: uma bela viagem
A prostituição em Amsterdã começou a despontar no século 13. As tentativas de contê-las foram muitas. No século 17, contudo, começou a ser tolerada abertamente. Em 1850 eram 200 mil habitantes e mais de 200 bordéis. Hoje, a cidade conta com quase 800 mil habitantes, e os bordéis ainda estão por ali. No turístico Bairro da Luz Vermelha as mulheres se exibem em vitrines, mas se escondem das fotos. Em meio a vulgaridade, há restaurantes, cafés, lojas de souvenir e belas casas às margens dos canais. E foi ali que me deparei com uma linda e inesquecível paisagem: dezenas de cisnes nadando tranquilamente nestas águas geladas.
Visitamos várias atrações. Duas delas, entretanto, nos agradaram mais por remeter à realidade de pessoas que viveram ali, mas em outros tempos. O Museu Rembrandt (fotos) é a própria casa do artista (1606-1669). Quadros, gravuras e peças de arte produzidos nos estúdios da casa ainda estão lá. A outra atração é a Casa de Anne Frank, que continua me emocionando. Por dois anos, durante a segunda guerra mundial, as famílias judias Frank e Van Daan esconderam-se em um "anexo" dessa casa até serem descobertas pelos nazistas. Anne, então com 13 anos, iniciou o seu famoso diário. Ela fez a sua última anotação em agosto de 1944, quando já tinha 15 anos, e três dias antes da prisão de toda a família. Estou lendo a versão definitiva do livro, publicado pela primeira vez em 1947. É uma comovente história de confinamento e perseguição. Não é permitido tirar foto no local.
Um pouco de história
No início de setembro de 9 a.C., Armínio, o líder dos queruscos, aliados dos romanos, trouxe notícias de uma revolta na zona do rio Reno. Sem suspeitar da veracidade da informação recebida, Varo, comandante dos romanos, mobilizou três legioes de soldados e dirigiu-se para oeste da Alemanha. Em 9 de setembro, os queruscos, liderados pelo próprio Armínio, emboscaram Varo e suas legiões perto de Osnabrück, no que ficou conhecido como a batalha da Floresta de Teutoburgo. As tres legioes jamais foram recompostas e o fato resultou no fim da expansao romana na Germania.
Anos depois, Germânico liderou uma expedição à área para recuperar os estandartes das legiões e levar para roma. Depararam-se com um cenário horripilante, dominado pelos restos mortais dos milhares de soldados mortos. Estivemos na Floresta e visitamos o museu que conta passo a passo o que aconteceu naquele lugar.
domingo, 26 de dezembro de 2010
Berlim
O Portão de Bradenburgo é o símbolo de Berlim. Já testemunhou diversos acontecimentos, paradas militares, manifestações. Foi o local de nascimento do Reich em 1871. Aqui também hasteou-se a bandeira soviética em 1945. Observou por mais de 30 anos a cidade dividida. Vale visitá-lo tanto pela manhã quanto de noite. Perto dele está o Reichstag, o parlamento alemão.
São indicados muitos museus, muitos monumentos, muitas exposições. Uma que não estava nos mapas, merece atenção: "The Story Of Berlin", na kurfürstendamm. A exibição interativa conta a história da cidade e, com um guia, pode-se visitar um bunker, construído para abrigar os alemães em um possível ataque nuclear.
O que restou do muro de Berlim virou uma galeria de arte a céu aberto.
sábado, 25 de dezembro de 2010
Praga
A história da cidade confunde-se com a de seu castelo. E, como amo castelos, lá fomos nós. O "Castelo de Praga" (foto1 ) é do séc. 9 e foi residência de uma longa linhagem de reis da Boêmia. Apesar de incêndios e invasões, conservou igrejas, capelas e torres. Os Habsburgos, para variar, reconstruiu o vilarejo. Na foto 2, detalhe da gargula da Catedral de São Vito, que fica dentro das muralhas do castelo. Se observar bem verá que a água da chuva que escorre da boca dela congela com o frio. Na foto 3, estou eu no centro na viela.
Praga é uma cidade barata e bem gostosa. Combinação perfeita para experimentarmos a gastronomia local. Hummm... O joelho de porco venceu eu e o Mateus juntos. Mas, a cerveja, é claro, foi derrotada. E, no combate, somente um dos participantes da mesa, rs. O bar, que abriu as portas em 1499, é divertidíssimo. As pessoas dividem as gigantescas mesas de madeira maciça, um velhinho passa pelos corredores tocando acordeon... tudo de bom!
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Um feliz Natal e um ano novo de ótimas notícias!
Feliz Natal e um ótimo ano novo!
Merry christmas and happy new year!
Feliz Navidad y feliz Año Nuevo!
Bon Nadal i feliç any nou!
Buon Natale e felice anno nuovo!
Joyeux Noël et bonne année!
Frohe Weihnachten und glückliches neues Jahr!
Veselé Vánoce a šťastný nový rok!
Fijne kerstdagen en gelukkig nieuw jaar!
Clique aqui para assistir o vídeo que fizemos na Grand Place, em Bruxelas, Bélgica.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Viena
Não é permitido fazer foto dentro do Palácio. Na imagem de cima, estamos na frente dele, onde acontece a feirinha. Já a foto de baixo é do jardim. Pelos arcos do jardim se tem a ideia da imponência do Palácio, não é mesmo? Adoramos!
domingo, 12 de dezembro de 2010
A bordo de Veneza
Se perder entre os becos faz parte do passeio. A cada largo, casais e famílias tentam se localizar nos mapas. Pegamos um vaporeto rumo à Piazza San Marco. Lá também está o Palazzo Ducale. Uma passeio pelo palácio dos doges (governantes) leva a diversos saguões e câmaras ricamente decorados e termina na Ponte dos Suspiros e nas prisões. Inesquecível.
As gôndolodas fazem parte do cenário de Veneza desde o séc. 11. Uma curiosidade náutica: é assimétrica, no formato de uma banana e não de um bote. Assim, o gondoleiro rema sempre de um lado e ela compensa para o outro descrevendo uma trajetória retilínea. Uma curiosidade artística: segundo nosso bom Giorgio, "gondoleiro só canta em película americana". Ah! Todas são pretas. Um decreto obrigou o uso da cor para impedir que as pessoas ostentassem sua riqueza nas pinturas.
Bologna ou La Grassa (a gorda)
Bologna possui uma herança cultural rica. Famosa na idade média por sua universidade - a mais antiga da Europa -, a cidade passou a domínio papal em 1506. Após a chegada das forças de ocupação de Napoleão, em 1797, saiu de seu berço católico. Na cidade, não é raro encontrar homenagens aos antigos professores universitários em vez de santos e imperadores. Também não é difícil se perder pelas vielas e pelos pórticos. As construções em tijolo aparente e as fachadas em arco são padrões.
Alguns lugares são imperdíveis: Piazza Maggiore e a Piazza del Nettuno. Perto delas estão as igrejas de San Petronio e San Domenico. Ok, é uma overdose de igrejas. Mas, elas guardam muita história.
A San Petronio, por exemplo, foi projetada para ser maior que a Basílica de São Pedro. O projeto, contudo, não foi finalizada. Hoje, metade da sua fachada é em mármore e a outra metade em tijolos. Os historiadores acreditam que o "desperdício" de dinheiro na construção no templo católico teria sido a gota d'água para a revolta de Martin Lutero. Já a San Domenico é a mais importante igreja dominicana na Itália. Abriga a sepultura de São Domingos (em português).
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Na trilha do Brasil na 2a. Guerra Mundial
No memorial ao soldado brasileiro, em Pistoia, encontramos Mário Pereira, responsável pelo monumento em homenagem aos mais de 25 mil combatentes do Brasil que lutaram na Itália. Ele é filho de um pracinha e faz um belo trabalho para manter essa história viva. Com ele fomos em lugares onde nossos heróis foram homenageados e lutaram contra os nazistas. A noite caiu às 16h e a nevasca forte persistiu. O Mario, porém, tinha um carro equipado com pneus térmicos para a neve e fez questão de nos levar aos monumentos e contar as histórias da guerra. Histórias essas que deveriam ser efetivamente reconhecidas por toda a nação brasileira.
Em Pistoia
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Experimentando as delícias de Roma
Cigarette. Arghhhhh...
Agora é sério, rs. Roma comandou um vasto império romano e tornou-se o centro do mundo cristão. O legado dessa história está nas ruas. Um museu a céu aberto.
Vaticano - No séc. 2 foi erguido u m santuário sobre o túmulo de São Pedro. A primeira basílica foi encomendada por Constantino. Ficou pronta em 349. Em ruínas no séc. 15, foi substituída por outra basílica iniciada pelo papa Júlio II, também adorador das artes. Levou um século para ficar pronta. É formada por várias capelas. Na primeira está Pietá, de Michelângelo. Sem contar a Capela Sistina, as Salas de Rafael, os museus, a biblioteca, a pinacoteca, a Praça São Pedro...
Praça São Pedro e rio Tibre vistos do Castel Sant'Ângelo. Tivemos a sorte de pegar o por do sol lá. O castelo foi construído para ser mausoléu do imperador Adriano. Desde então foi cabeça de ponte para as mulralhas da cidade do imperador Aureliano, cidadela medieval, prisão e abrigo para papas em período de guerra.
Visitamos vários lugares: a Piazza Navona (a da fonte com os Deuses que personificam os rios Nilo, Prata, Ganges e Danúbio), o Pantheon (templo de todos os Deuses, mas que os cristãos acabaram transformando em igreja que hoje abriga vários túmulos, como o de Rafael), o Palatino (passamos o dia tentando identificar as ruínas e recompor o cenário da aristocracria romana), a Fontana de Trevi (fizemos pedidos e jogamos a moeda na fonte de Netuno), Bocca della Veritá (assim como nas telas do cinema, arriscamos falar a verdade e, por sorte, a mão não foi engolida. Ufa!), o Capitólio (sede do governo, foto) e por aí vai.
Uma boa surpresa foi o Mercado de Trajano. Pode-se andar ali à vontade para conhecer as ruínas das mais de 150 "lojas" que vendiam desde sedas e especiarias do Oriente Médio a peixe fresco, frutas e flores, além do Fórum de Trajano. O museu apresenta ainda um material que recompõe o dia a dia efervescente da época. Muito bom.
Já esperávamos muito do Coliseu (Colosseo) e, ainda assim, ele superou as nossas expectativas. Fascinante ver o palco de lutas de gladiadores, animais selvagens, teatro... atrações oferecidas pelos imperadores e ricos para plateia de mais de 55 mil espectadores.